terça-feira, 25 de maio de 2010

Coisas da Vida

Naquela cidade já não se faz sol, tudo ficou nublado e apático.
Todos se calaram, e neste silencio se formou o dialogo dos injustos.
Temos sede de amor e fome de afeto que nos coloca em uma busca sem fim.

Abraços vazios, sonhos não lembrados e amores mal amados.
Somos monstros ou apenas fantasmas de um existir pro fim.
Morremos um pouco a cada dia, sendo assim não deveríamos caminhar em busca do melhor.
Que apego é esse ao desapego delineado por nós nas linhas desde caber de existir.

A explicação não existe, apenas um pequeno ponto de observação delicado e delicioso.
E após longo procura achei a minha saída.
Então o que era escuro se tornou claro e ponderado.
E tudo ganhou certo brilho, e os sons claros de gargalhadas sinceras tomaram conta de um coração que se chamava vazio.
Descobri o significado do verbo adorar e que o único sujeito desta conjugação pra mim hoje é você.

Te espero e te levo comigo em minha esperança que antes era sombra.