sexta-feira, 5 de março de 2010

Mundo Real

Marieta é do tipo mulher forte,
Teve seus sofrimentos,
Sim teve e quem não tem?
Foram apenas desalento,
Mas não é do tipo que desanima.

Aprendeu que é mulher forte,
Acredita na alegria de viver e deixar viver,
E nunca desacredita da ideia de dias melhores,
Caminha pelo mundo aos sons que vibram em seus coração,
Vive de amores e desamores,
Acredite em seus devaneios já viveu verdadeiros horrores.

Acredita em planos e os faz,
Gente madura é assim.
Mas não deixa de forma alguma de ser criança,
E de brincar com seus momentos dedilhando-os como cordas de um instrumento perfeito chamado viver.

Concorda com o tal Arnaldo que idiotice é vital,
E que ser alegre é uma atitude essencial,
Movida por essa ideia ela dança, canta e vibra ao som de Marisa...
Chora ao som de tantos versos poéticos musicais que contam algo sobre sua historia.

Caminha a passos neutros pelos mundos novos que tomou pra si,
Quase nunca acompanhada,
Mas no fundo sabes que não está só.

Com o passar do tempo deixou de acreditar em monstros do armario,
Ao perceber que os verdadeiros monstros moram dentro da gente,
Mas nem assim desistiu de acreditar no mundo,
Apenas aprendeu palavra nova chamada "cautela".

As vezes pará a pensar,
Qual será seu futuro?
Perdeu seus sonhos?
Não ao contrario os fortaleceu construiu muralhas em torno deles.

E quando seus dias estiverem chegando ao fim,
Talvez só ou não,
Rodopiara em volta do mundo,
E dirá a todos que não acreditam,
Que viver realmente é algo incomparável.

¨A minha irmã!

Um comentário:

  1. Acho incrível a forma como essa crença de que o cotidiano prosaico pode ser transformado em poesia é universal e razoavelmente democrática. Quero dizer, todo mundo acha que pode sentar na frente de um teclado e fazer com que outros se emocionem com suas desgraças diárias. Vide http://www.luispaulobezerra.wordpress.com
    Eu realmente sou uma dessas pessoas. Claro que, reconheço que me falta estudo e preparação para ser digno de escrever qualquer coisa que mereça mais que o espaço que ocupa: o mundo obscuro dos blogs virtuais. Honestamente, a vida é dura. A gente pode deixar mais poético pra outras pessoas lerem e se sentirem infelizes por suas vidas não serem tão dignas de lembranças; ou quem se importa? O caminho segue, e a vida se encarrega de criar suas próprias crônicas. Boa sorte com o Blog. Adorei seus textos.

    Luis Paulo Bezerra.

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